terça-feira, 22 de abril de 2008

Utopia?

Os voluntários são guerreiros pacifistas. Empreendemos as batalhas pela paz e bem-estar da sociedade em geral. Seguimos a utopia de que é possível que o movimento de voluntariado crie mudanças sustentáveis na sociedade. Todos juntos podemos organizar-nos e diminuir o sofrimento: combatendo as doenças, a pobreza e miséria, a violência e a guerra, ...

Acredito que o movimento de voluntariado pode tomar uma dimensão tal que alcance suprimir grande parte das desigualdades existentes no mundo. Parece uma utopia e por isso impossível concretizar. Todavia, as utopias transformam-se em realidade quando os Homens e as Mulheres se reúnem e trabalham em uníssono no alcançar de objectivos comuns. Quando se aliarem os que possuem as competências, os que dispõem dos meios logísticos e financeiros e os que são detentores dos conhecimentos científicos tal ficção poderá transformar-se em realidade.

Muito em breve vou desafiar-vos a viver esta grande aventura dos guerreiros pacifistas ;)

6 comentários:

Anónimo disse...

Os voluntários são sem dúvida pessoas extraordinárias. São efectivamente grandes guerreiros da Paz! Contudo, o comum dos mortais, apesar de não ter a força e a disponibilidade para se tornar um “guerreiro pacifista”, tem a obrigação de ser um pequeno combatente do Bem.
Fazer o bem não é uma utopia, não é uma ilusão, uma vez que ao faze-lo ele é reconhecido e reciprocamente obtido.
Uma ilusão, uma grande utopia, é por exemplo um amor romântico não correspondido. Temos a obrigação de acabar com as ilusões e lutar apaixonadamente pelo Amor!
“Boas marés” para todos os guerreiros pacifistas e para todos os lutadores da Paz!

Anónimo disse...

Olá, Sónia,

Bem sei que é porque estou a trabalhar com teorias desconstrutivistas e críticas... Mas não me revejo na expressão "guerreiros pacifistas".

Por muito que perceba o que queres dizer, penso que deve ser substituída uma expressão que explicita (e induz) o recurso à violência.

Porque não "construtores da paz"? Um termo que, embora deveras cooptado pelo poder (construção da paz é o objectivo da política norte-americana para o Iraque, por exemplo), é ontológico em qualquer esquema, formal ou informal, de cooperação e solidariedade.

O mesmo em relação a qualquer utilização de palavras como "combate", entre outras.

No seguimento disto, falta mencionar o objectivo de fundo (responder à questão: que paz queres?). O voluntariado é o instrumento; a provisão de bem-estar é o processo; mas qual é o "verdadeiro" objectivo aqui?

Eu proponho um: a solidariedade entre povos em pé de igualdade.

Beijos,

Ricardo Pereira

Jacinta disse...

Podes contar comigo.
beijinhos.

Anónimo disse...

Olá, Sónia!
Que bom estares de volta, que bom!!!
Não sei qual é a proposta que vais fazer mas estou ansiosa para o saber...Eu gostava de poder ajudar a construir a PAZ para todos.
Beijinhos Rute

Anónimo disse...

Olá Sónia, é um prazer Ricardo,
Julgo que não devemos ter complexos em utilizar algumas palavras associadas à violência, como por exemplo “guerreira”, “lutadora”, “combatente”, etc., Essas palavras quando inseridas num contexto e, consequentemente, numa mensagem humanitária, pacifista, etc. vêm o seu significado isolado (palavra violenta) invertido (é um exemplo claro de vitorio do “bem contra o mal”), permitem dar mais força à mensagem e, mais importante ainda, transmitem acção, ou seja, a mensagem é claramente de quem luta pelas suas causas e não de um idealista utópicos, com muitas ideias mas com poucas acções, o que não é, seguramente, vosso caso.
Parabéns e “Boas marés”,
Zé Carlos

Ana disse...

Olá Sónia
É sempre bom receber uma nova mensagem tua.

O dia a dia é o campo de treino do "Guerreiro Pacifista".Seres especiais, que acredito equilibram o Universo e dão esperança de que o futuro é um mundo melhor e bom para viver. São um elo numa corrente, que começa em todos os que partilham o nosso dia a dia, família, amigos e colegas de trabalho. Só temos de estar conscientes disso,e viver o aqui e agora, com muito amor e carinho:))
Xis
Ana